sexta-feira, 13 de abril de 2012

Quero voltar a ser criança.
Voltar a Inocência.
Chorar intensamente, o quanto tiver que chorar, até passar. E depois, enxugar as lagrimas com um sorriso. Rindo de mim mesma.
Não me importar com hora, tempo, consequencias... Apenas viver.
Viver pelo simples fato de estar viva.
Não levar tudo tão a sério... Deixar que tudo se transforme em uma divertida brincadeira. Não ter medo de perder pelo o outro. Não ter medo de mostrar quem sou. De mostrar que posso errar, de que posso chorar, de que posso me apaixonar e me desapaixonar quanto for necessário.
Parar de tentar descobrir o sentido de tudo e simplesmente deixar acontecer. Deixar de entender tudo, deixar de estar no controle de tudo. Ser simples. Simplesmente viver!
Parar de me preocupar com que os outros vão pensar. Se vai ficar bom, se vão se surpreender... Apenas ser eu!
Amar! Amar quem eu encontrar... Entendendo que não significa viver vulgarmente. Beijando e entregando meus desejos a todos que encontrar. Não! Estou falando de amor! O amor que o Cara mais louco de todos viveu aqui. O amor hesed. Amar quem está próximo, quem me gerou, quem me acolheu, quem me compreendeu, quem me aceitou, quem se identificou, mas principalmente, quem não merece. Quem cospe na minha cara, quem não quer me amar, quem não sabe que eu existo. Amar, pelo simples fato de amar!
Amar, porque é isso que me fará crescer. Amar, porque sou amada, e sou muito grata por isso. sou amada e tenho COMPAIXÃO, não pena, daqueles que não são amados. ou PIOR! Não conhecem o amor. Conhecem o desejo, as vontades, o sexo, o prazer, mas não conhecem o simples fato de amar!
Amar... Intensamente. sem qualquer malicia, qualquer intenção, sem querer algo em troca. Amar, por simplesmente amar.
Quero parar de pensar em mim. Sem medo de não ter algo justo, algo digno.
Tendo a consciência de que sou amada, portanto cuidada, pois quem ama, cuida. Me deixar de lado. Deixar que as coisas aconteçam pra mim e fazer com que aconteça para os outros!
Perceber as coisas simples que a vida nos oferece. Alias, perceber que a vida já é algo raro, e deve ser vivida intensamente.
Observar o céu, deixar-se levar pelo vento. Correr até perder o ar, RIR até perder o ar. Ouvir os pássaros. Deixar que a beleza da vida, que é única, me encante e me tire pra dançar, quantas vezes ela quiser.
Parar de querer mostrar que sei de tudo, todos os assuntos e me permitir aprender. Me permitir ser menor. Me colocar em uma posição mais baixa. E entender de uma vez por todas que nunca irei ter o domínio de algo, sempre há o que aprender.
Parar de me explicar em tudo, arrumar desculpas para os meus erros, para as minhas limitações e aceita-las de uma vez.
Me abandonar de verdade, confiar... Deixar de estar sempre no controle.
Chorar, sentir a dor, sofrer, mas não ficar presa a isso. Não cutucar as mesmas feridas sempre ou contemplar meu sangue e se orgulhar disso. Deixar as feridas percorrerem o processo que deve acontecer. E cicatrizar da melhor maneira possível, e mais saudável também.
Simplificar tudo... Ser simplesmente eu, em essência, em plenitude.
Ah... Se eu pudesse voltar no tempo.
Nada me impede de me reconstruir, reestruturar, alias, acabar com as estruturas que criei. Deixar cair as máscaras.
Aceitar como sou, mostrar como sou, viver como sou. Ser simplesmente o que sou. Simplificando os dias, as escolhas, os sentimentos. Voltando a inocência, voltando a ser aquela criança em Teus braços.
Me aceita de volta?

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

E se perguntarem de mim...
Ah... Estou por ai, com o pensamento ali...
Perto ou longe, as vezes os dois... Tão incerto quanto o tempo. Alias, até ele ultimamente não sabe ao certo o que vai ser.
Por vezes frio, por vezes calor... Mas o vento que bate me leva até você e isso não mudará tão cedo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Um dia de chuva, pensamentos se misturam com a água que cai e a música falando por mim quando me faltam as palavras... Mais uma vez.



Vai chover de novo, deu na TV 
Que o povo já se cansou de tanto o céu desabar 
E pede a um santo daqui que reze ajuda de Deus 
Mas nada pode fazer se a chuva quer é trazer você pra mim 
Vem cá que ta me dando uma vontade de chorar 
Não faz assim, não vá pra lá 
Meu coração vai se entregar à tempestade 
Quem é você pra me chamar aqui se nada aconteceu? 
Me diz, foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez? 
Cadê aquela outra mulher? Você me parecia tão bem! 
A chuva já passou por aqui, eu mesma que cuidei de secar 
Quem foi que te ensinou a rezar? 
Que santo vai brigar por você? 
Que povo aprova o que você fez? 
Devolve aquela minha TV que eu vou de vez 
Não há porque chorar por um amor que já morreu 
Deixa pra lá, eu vou, adeus 
Meu coração já se cansou de falsidade

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Saudades de tudo isso!

Saudades do Tempo, dos velhos momentos,
Dos anos passados que foram com o vento,
Sorrisos, lembranças, belos sentimentos,
De transformações e de renascimentos,
Praias, viagens pela madrugada,
Nossa rotina era o pé na estrada,

Sempre felizes sem pensar em nada,
Paisagem mais bela é o sorriso da amada,
Contava as estrelas manto prateado,
Sentia o calor de um abraço apertado,
Fazia minha boca tocar o seu lábio,
Lua iluminava com um Bob no rádio,

Nas manhãs nubladas, bom humor imperava,
A vida era um jogo, sem cartas marcadas,
A noite no fogo, um bom som que rolava,
Por entre a fumaça, diversas risadas,
Como se seus ouvidos pudessem respirar,
O som invadia o corpo, como se fosse o ar,

O som tomava forma, sensação de bem estar,
Momentos de magia, muitas formas para amar,
Marcas de batom na borda de um copo plástico,
No peito euforia, abraços, riso fácil,

E com desconhecidos, seguia, criando laços,
Transpirava alegria era dona dos seus passos,
Consciência admirável como as tintas de uma tela,
Seus olhos tinham o brilho das cores da aquarela,
Seu cabelo ao vento era a paisagem mais bela,

Tinha a complexidade de uma Vênus moderna,
Ascendeu ao azul do céu nos seus próprios
pensamentos,
Não pensou no seu futuro, ela era o momento,
Vi a ponta dos seus pés no gelado do cimento,
Entre olhares meu desejo, povoar seu pensamento.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Limpando a casa...

To afim de limpar meu quintal, minha casa, minha vida.
Cansada dos mesmos papos, mesmos assuntos e problemas.
Você vem sempre com as mesmas questões e a inconstância.
To afim de pegar aquela paz novamente, aquela tranquilidade para decidir pra onde vou e com quem, alias, isso se eu quero ir para algum lugar.
Praticando o desapego... Agora é assim. Independência ou morte!
Dando espaço pro novo chegar, não pra completar, já estou completa, eu quero é somar, crescer e evoluir... Sempre!!!

domingo, 9 de outubro de 2011

Pensamentos apenas

Estava pensando, talvez não queira, mas talvez seja necessário.
Um fim de semana passou, esse que iria ser usado para organização, para entender e decidir.
O meu corpo me implora pela minha cama e minha mente pede silêncio, mas meu coração grita por dentro até que chegue ao ponto de eu ter que gritar pro mundo ouvir também.
Poderia dizer que estou confusa, mas a verdade é que não estou. Por mais que seja difícil dizer isso. Estou certa da minha decisão. Apenas rezo para isso se manter, afinal, não é a primeira vez que sinto um final chegar.
Mesmo que nada disso tenha uma concordancia ou qualquer lógica, tudo em mim e ao meu redor diz que é melhor assim.
Que venha mais uma semana. E com ela, toda a paz e leveza. Que venha o amanhã fazendo toda a diferença.