quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Silence...

3h30 da madrugada...
Tudo quieto, mas meus pensamentos gritam por respostas e soluções daquilo que tem me tirado a paz.
Havia uma peça, em meu lado direto, nem acima, nem abaixo, ao lado, junto, colada.
Hoje, ao olhar para o lado, não há encontro mais.
Procurei em todos os lugares, na gaveta, embaixo da cama, no armário, mas nada, não encontrei nada, além de velhas lambranças e a saudade.
Já não escuto a tua voz falando de mansinho, quando minhas unhas acariciavam tua pele.
Já não tem mais graça contar aquela piada ridicula que te fazia rir.
Só há o silêncio, quebrado pelos sons da noite, pela batida do meu coração, suave, lento, fraco... Cada vez mais.
Ah... Esse abismo que se formou entre nós.
Eramos um nó, embramado, onde se confundia o eu em você, onde eu não sabia exatamente o que fazer, mas sempre fazia.
Onde foi parar o nós?
Tentaria, esperaria, renunciaria, mas jamais te deixaria.
Não! Não te deixei, foram fatos ao acaso, apenas um descuido, um relapso, mas não um descaso.
E aquela melodia que um dia você me mostrou, começa a soar pelo meu rádio. Afinal... Soulmates never die!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fé solúvel...

Presa em minhas próprias grades, onde nada se encontra organizado, nem mesmo meus pensamentos.
Essa minha mania de viver tudo intensamente, minha mania de fazer tempestades em um áquario.
Impaciente até com minhas manias.
Olho o relógio, o tempo passa, mas me sinto parada no momento em que seu perfume misturou ao meu.
Não me resta muito a não ser deixar rolar.
Prego essas palavras, mas nos ultimos dias todas as minhas crenças tem passado por uma balança.
Meu tempo é curto, um passo errado e tudo o que construi desmoronará em minhas mãos.
Um gosto amargo em minha boca, real, me leva a crer que minha roda-gigante nunca parou de girar, e nunca irá.
A vida é assim, cheia de altos e baixos que nos fazem crescer, viver, aprender e molda nosso caráter.
Não vou desistir, cheguei longe demais para isso. Mas essa dor, mesmo que imaginaria, parece que tira meu ar, tenho medo de não mais acordar.
Vou seguindo, Teus passos misturados aos meus.
Minha vontades, minhas neuras.
Minha fé em pó solúvel...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


             E mais uma vez...

Você não faz a minima noção do quão é importante pra mim!!!

                        Até quando?

Quanto mais o tempo passa, mais aumenta o abismo entre nós... =/

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Do outro lado...

Assumindo minhas mudanças, vestindo a camisa.
Agora não tem mais volta.
Eu preciso seguir... Eu quero ir.
Encontrei a paz que tanto buscava, por isso não faz sentido continuar nos mesmos lugares, com as mesmas coisas.
Sinto sua falta, mas não me falta nada, muito menos aqueles velhos vicios.
Não, não virei santa, mas alguém que busca a santidade em tudo o que faz.
De uma maneira simples, mas quem ta congelado não consegue me entender.
Mas deixa rolar, um dia as palavras que busco viver, no seu ouvido alguém vai dizer... Aí não tem como resistir.
Aí o que eu sinto agora, você vai poder sentir.