quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Silence...

3h30 da madrugada...
Tudo quieto, mas meus pensamentos gritam por respostas e soluções daquilo que tem me tirado a paz.
Havia uma peça, em meu lado direto, nem acima, nem abaixo, ao lado, junto, colada.
Hoje, ao olhar para o lado, não há encontro mais.
Procurei em todos os lugares, na gaveta, embaixo da cama, no armário, mas nada, não encontrei nada, além de velhas lambranças e a saudade.
Já não escuto a tua voz falando de mansinho, quando minhas unhas acariciavam tua pele.
Já não tem mais graça contar aquela piada ridicula que te fazia rir.
Só há o silêncio, quebrado pelos sons da noite, pela batida do meu coração, suave, lento, fraco... Cada vez mais.
Ah... Esse abismo que se formou entre nós.
Eramos um nó, embramado, onde se confundia o eu em você, onde eu não sabia exatamente o que fazer, mas sempre fazia.
Onde foi parar o nós?
Tentaria, esperaria, renunciaria, mas jamais te deixaria.
Não! Não te deixei, foram fatos ao acaso, apenas um descuido, um relapso, mas não um descaso.
E aquela melodia que um dia você me mostrou, começa a soar pelo meu rádio. Afinal... Soulmates never die!

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