domingo, 22 de agosto de 2010

Doce mentira


Escrevo e apago... Escrevo e apago... Nada está o suficiente para eu tentar expressar o que está gritando aqui por dentro!
Fria, tento permanecer assim, meu orgulho. Ah esse meu orgulho um dia me dá uma rasteira, alias, já deu diversas vezes, mas não consigo aprender.
Ando vivendo anestesiada, não percebo o mundo real que está bem diante dos meus olhos, mas às vezes acaba o efeito, e dou de encontro com a realidade, aquela em que você não está aqui, percebo que estava, estou vivendo em uma enganação fantástica, uma pancadaria entre minhas idéias e essência.
Escrevo e apago mais uma vez...
Tento organizar idéias, sentimentos e pensamentos, aqui dentro está uma bagunça, não sei nem por onde começar.
Não é um momento de tristeza, mas mais um daqueles encontros. Percebo que desejos e vontades passam, a verdade não.
Penso em mudar as minhas verdades, mas parei um minuto e percebi que não são as verdades, mas sim minhas vontades que deveriam mudar, como se fosse facil, mas quem disse que era pra ser?
Um segundo, espera só um segundo... "Olha é o sol, olha é o céu, olha é o amor!"
O amor não pesa, o amor não destrói, pelo contrário, deixa sorrisos e paz por onde passa. Ele é a essência, ele que faz tudo ter sentido e ganhar cor.
De nada vai adiantar essa dor e sentimentos negativos, sei que a saudade machuca, muito mais do que eu queria, mas se eu canalizar toda essa saudade em amor, se eu transformar isso tudo que eu sinto em positividade, poderia criar uma nova realidade, com novos desejos e vontades.
Rios de lagrimas em rios de paz, que um dia irão desaguar em teu mar. Até lá, viajarei com o meu barco, há muitas coisas para se observar e aprender.
Que teu Espírito guie meu Espírito, afinal, já é tarde da noite, e enquanto o sol não chega, meus olhos não enxergam, sou guiada apenas pela tua voz... Doce voz!
Que minha melodia se encontre com teu ritmo, assim nossa harmonia poderá existir mais uma vez, e nossa música voltará a tocar.

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