sexta-feira, 17 de setembro de 2010

No fim das contas

Grito, sinto, vivo, nada disso faz sentido
São memórias, momentos, que não passam de mitos
Vou voando, vendo o vento levantando o seu vestido
Que audácia, vem e passa
Leva longe o pensamento
Menina linda, cujo o olhar me fascina
Vem e me tira da agonia
De viver sem te tocar
Tens um gosto adocicado
Como o fruto do pecado
Qualquer descuido é arriscado
Posso vir a naufragar
Me alivia a rotina, contagia e me anima
Se teu afeto vem me dar
Me derreto e me sujeito
Meus segredos revelar
Disfarço, mudo o compasso
Mas logo viajo
No seu andar
É como um vicio, e eu vivo nisso
Presa ao teu feitiço
Do qual eu tento me esquivar
Mas não tem jeito, eu sempre aceito
O teu conceito vem me provar
No fim de tudo, eu largo o mundo
E vou correndo pra te amar.

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